FORA DA ESTAÇÃO
Eu recordo de toda felicidade ao seu lado
Num momento tão fraco eu finjo que esqueço
Brinquedos de papel na água se desfazem, tudo tem um preço
E eu estou aqui desorientado
Não me diga que não há tempo
Para aquilo que juntos queremos
E eu não sou o seu brinquedo, o seu passatempo
A tinta da caneta que escreve a nossa história, perdemos
Como um aluta jogadas às esperanças
Viramos sonhos imortais como um desenho de criança
Rabiscos com tanta falta de interpretação
Onde achava que não teria uma estranha conclusão
Como a frequência de um rádio fora da estação
Me perdoa, olha o que eu deixei minar na minha razão
O meu coração é uma ogiva que não concentra mais formação
Feito o chiado de um rádio fora da estação