Verdade
Será que me amarias se a ti eu me fizesse áspero, ríspido e incrédulo?
Será que me pedirias a boca se soubesse do mal que por ela proferi?
Será que se mesmo que duvidasse da honestidade ou da bondade do homem
Você me desejaria com o mesmo amor que agora me juras?
Você sempre tão singela e mal conheces a vida e sabes tão pouco da dor
Você que se sente tão livre das garras e das amarras do fardo que é o amor
Sinto em lhe dizer
Mas a esse coração já foi imposto o imposto do mal que é viver.