Mendigo do amor

Desprezado por Afrodite

Ou amaldiçoado pelo cupido

Certa vez achei-me na condição de mendigo do amor

E na minha insistência de pedinte, deparei-me com tanto desamor

Dizem que o amor é cego

A rejeição sempre machuca o ego

E nos faz sentir como um prego

Sofrendo as marteladas do amor não correspondido

O mendigo está sempre a procurar

Aquilo que não podem lhe oferecer

Alimento, aconchego, lar

Para viver e não só sobreviver

Se amor não podem me devotar

Olha, mendicante de amor não quero ser

Sou homem de palavras e valor

Pois depois das marteladas do amor

Ah, minha querida, me tornei poeta

Rodrigo Nunes do Nascimento
Enviado por Rodrigo Nunes do Nascimento em 13/03/2022
Código do texto: T7472002
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