FALSAS POESIAS
Que se danem
as ervas daninhas
que infestam
teu coração baldio.
O lixo prolixo
de falsas poesias.
As dúzias aos montes
de latinhas vazias.
A muda lista telefônica
cheia de orelhas surdas.
Teus batons velhos.
Os botões de rosa enegrecidos,
que foram flor um dia.
Teus projetos de vida,
hoje abjetos.
Tuas bitucas.
Tuas grifes de butique...
Que se dane o batuque
desse teu coração baldio.