FALSAS POESIAS

Que se danem

as ervas daninhas

que infestam

teu coração baldio.

O lixo prolixo

de falsas poesias.

As dúzias aos montes

de latinhas vazias.

A muda lista telefônica

cheia de orelhas surdas.

Teus batons velhos.

Os botões de rosa enegrecidos,

que foram flor um dia.

Teus projetos de vida,

hoje abjetos.

Tuas bitucas.

Tuas grifes de butique...

Que se dane o batuque

desse teu coração baldio.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 24/07/2022
Código do texto: T7566703
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