Porta-retratos sem fotos,
lembranças tantas,
espalhadas sobre a escrivaninha,
perdiam-se junto ao álbum amarelado.
Num quarto à beira de um colapso.
Tudo findo!
Sob o olhar
cúmplice do ventilador.
Ninguém se perdoava!
Ninguém se entendia!
Não há mais espaço,
acabou!
Levou com ele a liberdade.
Deixou com ela o desamor!