*imagem da Internet 

 

Destempero

 

E o seu destempero 

Que mais uma vez

Sentou-se à mesa

 

Serviu-se de um bom vinho

E tomado da indelicadeza

Pôs-se conosco a jantar

 

Ficou, foi, pra novela

Abusado que era

Foi pra cama deitar.

 

Notou que chovia lá fora

Aquecido e seguro

Não, não queria ir embora

 

Ah, esse seu destempero

 

Antes, ainda à mesa

Temperou a salada 

Fez morada na sala

E com a casa tomada

Só me restou... declinar.

 

Destempero e desespero 

A vida serve no mesmo prato

Estou indo nessa. Tô fora dessa

Perdi foi a fome

De você; estou farto!!

 

 

P.S.: essa poesia é parte da minha nova obra - física - a ser lançada em 2024!

 

 

por Anderson Horizonte - Autor do romance:

"Rios de Lembranças", Ed. Chiado books 2021 (livro físico)

E-book premiado "VOCÊ É LINDA, RJ"

 

instagram @andersonhorizonte_escritor 

site: www.andersonhorizonte.com.br 

www.recantodasletras.com.br/andersonhorizonte