O SOL NÃO PODE VIVER LONGE DA LUA
Nada! Tudo era um nada e do nada foi feita a criação
E veio o Sol. Em toda a sua potencialidade altaneira que a tudo clareou com seus raios de luz e calor.
Fogo! como explicar outro nome mais propício a ondas de calor e de luzes tão intensas capazes de aquecer ao planeta mais distantes e incendiar loucamenta os planetas mais próximos?
Então surgiram os planetas? Não, os planetas lá estavam, sem brilho ou força, mas atraídos pelo seu brilho maior, juntando em um círculo vicioso as constelações.
Então êle viu o satélite daquele que era talvez uma terra distante ou quem sabe nem tão distante assim, e lá estava ela, altaneira envolvente solícita e soberba em um mundo que a chamou de lua.
formosa, inspiradoura e presente em sonhos, pensamentos e motivos, um sêr feito para a noite, que reflete o brilho das estrelas, que abrilhanta o contrário do sol, que suga todo o calor gerado no dia e esfria qualquer terra para que nessessite novamente de calor no dia seguinte eo os planetas, que as geram e que sem elas não vivem alertam.
Por mais que os planetas circunvizinhos o aletem, por ele são sufocados em rompantes de luz e calor; e assim, são sufocados e não conseguem mais respirar... e assim, quantos planetas morrem sufocados por um calor sem filtro UV de um sol abrasador.
E o sol segue imponente e altaneiro confiante na gravidade maior que o ata a todo um sideral onde reina, marcante e presente em seus devaneios mil.
E ele se mata de brilhar durante um longo dia e de noite, lânguido e cansado, abatido e apaixonado procura por uma lua distante embora tão perto, sugando-lhe todas as suas energias restantes em trocas de juras de amor eterno, amor esse que jamais se concretiza pois quando um se apaga é que o outro começa a brilhar e nem sempre um quer ceder o brilho pro outro ou mesmo ao outro...
E a lua procura outro sois, enquanto o sol aquyece outras luas numa disputa igual e desigual de brilhos, calores e friezas...
E foram criadas as estações e com elas as proximidades e distâncias que fizeram com que o aor de ambos se aqueça ou se esfrie e com isso formou-se algum equilíbrio e ainda que hajam épocas em que os dias ~sao maiores, temporadas inteiras são guardadas pela noite somente prá curtir o intenso brilho de um luar
Luar; capacidade lúdica e lírica de uma lua conquistadora, efervecente e poderosa na arte de conquistar, penetrar e dominar. Lua, que reverte a secura em lágrimas de um chover. que aquece a frieza do inverno em uma flor que transforma a tristeza do outono em alegrias de primavera através do olor de flores noturnas que somente se abrem ao efeito potencializador da lua e a adornam tornando-a a maior conquistadora de espaços enquanto o sol, abrasador!
Valente como um príncipe durante o dia reina célere, podendo ser coberto por nuvens de incerteza, esfriado no seu orgulho por tempestades de pesar, por medo e por amar, perde o brilho, perde o calor, mas; a sua luz está ali. A luz, sua maior característica, fruto de seu fogo e calor, de sua intrepidade juvenil, madura e envelhecida por percalços do destino e este sol com a intensidade do seu brilho, não percebe que o tempo, o amigo do vento, aquele elemento que refresca planos e pensamentos, que cicatriza os tormentos mas que aos poucos mata esse sol e o conduz ao túnel do assento que passado mais um tempo dormirá Sol; acordará planeta e observará.
O sol, a vida vai cuidando do trabalho e do encanto do labutar, do cuidar e do sonhar; e se o encontro acontece, à tudo em volta escurece pois o eclípsar de ambos a nada podera clarear; mas pode e deve assustar mesmo que em nada possa dar e ainda assim, motivados pelo amor, todos querem mesmo reclamando, julgando ou simplesmente viajando, sim, querem observar. E tudo é nada!
E o sol envelhece, de forças vitais carece; então mais um planeta, uma vida e um viver; ele, cuidará e torcerá pelo crescer de um novo, Sol.
H.F.Costa em 01/06/2008.