Ingrato


Segue o caminho da sargeta ingrato.
Roubaste o que de mais puro havia em mim.
Com muito amor te entreguei o coração e a vida,
fui iludida do princípio ao fim.

A minha dedicação nunca valeu para ti.
Portanto, vai, volta para a boemia e às 
mulheres da rua
de uma vez que está perto o teu fim.

Só de chantagem e mentira fui enganada.
E das lembrabças? Resta a revolta que sinto.
Nada mais espere de mim.

Que venham todos e façam críticas.
Vou gargalhar mesmo que eu sofra,
chore com essa perda que pensaste
faltar a minha coragem, quando
sorria zombando de mim.

Saudades? Daqueles momentos que
em teus braços eu pensava seriam eternos...
E coisa nenhuma restou de ti.



Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/07/2008
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