FRÁGIL

Como se é frágil

Diante a imensidão planetária.

Somos um simples grão vencido diante uns milhões.

Ainda que de grande importância

E muito valor.

Porém, vejo-me acabado.

Em poucos segundos de prazer.

Esse prazer que liberta e mata.

Aos poucos, devagar.

Em noites frias, escuras,

Porém de grande e diversificada formas de prazer.

Poderá durasse eternidade

Este momento que ora é nosso,

Mas que posso ser egoísta ao

Ponto de acreditar ser só meu

Único instante de prazer.

Pelas viagens que proporciona

E faz grande e importante ser.

Não, mas um grão somente,

Mas a semente que fecunda

A noite fria, sem luar, escura e solitária.

Mais fértil, por mero prazer e

Saber que estás aqui, em mim.

JOSÉ FLÁVIO DA PAZ
Enviado por JOSÉ FLÁVIO DA PAZ em 15/02/2006
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