MInha dor...
Tropeços forjados para testar
Amores, nascidos para morrer
Falseio que se enfeita para enganar
Medo, que vem pra estremecer
Desejos vetados, sonhos roubados
Angustias profundas, sentimentos controversos
Loucos e inertes por todos os lados
Segredos sussurrados em meio a meras conversas
Esfriando o âmago, por medo de amar
Negando a incerteza, por não saber sofrer
Para não ouvir, se põe a cantar
Fugindo de si... no espelho se vê?
Fugindo entre bêbados e drogados
Na alienação, a alma se vê imersa
Vadia ou freira, com olhos vendados
Mulher crédula em sonhos e tolas promessas
Incógnita indecifrável, sem fala, só calar
Existir, enfrentando ou negando, viver
Esfinge, mistério, vou te devorar
Fênix que morre pra então renascer
Inacesso, realizações dos desejos vetados
Matando o sentimento quando mal começa
Ansiando pela morte, fim dos renegados
Covarde, incapaz, a figurante da peça....
(Triste, mais que triste, com o espirito abatido)