Onde estão teus olhos
Na permanência do tempo perdido
As crianças cantarolaram a perfeição
Cultuaste o sentir no porto da solidão
Ao lamuria d’alma de Eurídice
Reduziste meu sentir ao vão do nada
Esperança única perdida
Ficaste ao pó de suas lembranças...
N’alguma luz ousou escurecer o olhar
Diária redenção esperançada na vinda
Juras do falso sentir foram profetizadas
Esquecidas e jogadas a lama do desamor
Passos descompassados
Agora apagados...
Fantasiaste o viver da menina
O olhar no vazio da solidão...
Onde estão teus olhos?
Perdidos, no porto, mas próximo.
(Segunda réplica na integra de uma poesia deste recanto)
* Dedicada ao você, meu ex-amor.
* Dedicada ao você, meu ex-amor.