Sossego
Já tive amor, cumplicidade,
mas, com o tempo o que restou
foi a comodidade,
Quando acabou?
Terminou a paixão,
restou-me solidão.
Busquei a liberdade
pra outro amor ter oportunidade.
Encontrei carinho, amizade,
mas, não o amor de verdade.
Como o amor se perde,
em que esquina desaparece?
Será que amor adoece
ou simplesmente se esquece?
Quantas chances se têm?
O coração fica nesse vai e vem.
O quanto pode suportar?
Até onde vai agüentar?
O coração só deveria bater,
simplesmente, pro corpo viver.
Deveria ser um órgão frio no peito
e não viver desse jeito,
procurando aconchego,
poderia ficar quieto.
Da-me sossego!
Drica de Assis
13 de novembro de 2008.