Liquidação do amor
Liquidação do amor
Nós amamos ate onde?
Nós amamos quando?
Numa noite fria.
Sentido o calor de nossas almas.
Vamos liquidar o amor!
Se tem preço, eu não pago essa forma de amar.
E vos passo dizer meu mal-estar.
No amor comprável, com pessoas descartáveis.
Que hoje eu te amo, mas amanha não.
De tanto grande se tornou insólita esta condição de amar.
Obedecer o outro, por medo de não tem ninguém pra amar.
E convém saber fazer cortes.
Escondendo-se como num baile de mascaras.
E se guardar preso e atendendo os desejos do outro.
Pois estas de joelhos, escravizado num prazer que não estava na hora de chegar.
Teme uma realidade!
E perde sua identidade, no seqüestro da subjetividade