Caminhos novos de mim...

O que de mim restou

É a dicotomia das veredas.

Eu seguirei semeando rosas,

Desvirginando distancias

Entre o bem querer

E o mal que me quisestes.

Se me negas o amor

Não mais serei tuas algemas.

Nem chamarei teu nome em vão.

E se quiseres ver-me em pranto

Negar-te-ei este prazer, e na despedida

Gritarei bem alto:

Vai-te embora alma perdida, minha ilusão,

Ajunta-te aos pobres de espírito

Que são os teus pois não tens mais saída...

E eu seguirei construindo sozinha

Caminhos novos de mim

Certa de que encontrarei nele um pouco de carinho...