RAPARIGA

Ó malfadada rapariga dos olhos pequenos

Vens de alhures ? De algum lugar !

Te pisam com olhares de venenos

Como quem julga os outros a mudar.

Se és de um instante qualquer;

Da moeda, do prazer,

Que tem eles a dizer

Se a ti não respeitam sequer.

Rapariga, te verei sempre inteira

Já que da vida - só desprezo -

Levarei a esperança mesmo que não queira.

Se me entenderes, que não haja desconfiança

Por tua parte, pois rezo

Pra que esta minha fé não chegue com tardança.

Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 09/01/2009
Reeditado em 06/02/2009
Código do texto: T1375918