Gaza - ganância - I - .
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à surdina da noite
rodopiam-me palavras feridas
entoando, à hora tardia, sinfonias, doloridas
aos olhos o espando e ao peito, corações pulsam
aflitos e desesperados, ante mãos impunes
que miram o projétil do destino e
banem, sem piedade e para sempre, muitas vidas
e tanto futuro...
à poesia, resta apenas, sonoridade de balas
que atravessam inocentes e todo o sentimento do mundo
estremece e sangra ...
“não sei o que fazer”
...