Uma Comédia Chamada Vida!

Eu sou alegre, mas, minha alma é triste, sim!

Como não ser triste vendo a miséria humana...

É tanto absurdo que se sorrimos por fora;

Nossa alma é um turbilhão de dores.

Todas as dores do mundo

Como explicar guerras religiosas?

Para que inventaram a religião,

Se não foi para fazer a guerra, para que foi então?

E os espetáculos que vemos no cotidiano.

É gente se vendendo, por poder, por drogas, por ter.

E a faixa de Gaza, o Haiti, para que serve a ONU.

E a guerra particular no Rio de Janeiro

Quem está escondido regendo a orquestra

Porque não liberam as drogas, deixam em praça pública.

Para usar quem quiser, e o livre arbítrio, para que serve?

Quem está ganhado com tudo isto?

É o acordo do Gás, do álcool, do petróleo.

E nossas crianças, escolas, nosso povo;

Quando digo nosso não quero dizer brasileiro

Quero dizer o povo de todo o mundo

E fronteiras, divisas, cores, credos, dinheiro.

Vendem de tudo de drogas à educação...

Vender educação sofismo...

Sou utópica eu sei

Mas Aldous Huxley em 1931 já escreveu em sua

“Fábula” futurista uma sociedade completamente organizada,

Transcreveu o que vivenciamos hoje,

Somo seres manipulados, vendidos, comprados.

E nossos ideais para onde vão?

Somos espécie de que raça... humanos ?

Que humanidade existe em nós.

Os médicos vendendo saúde... e quem não tem dinheiro?

Morre nas filas.

O jurista compra juízes.

E quem não tem dinheiro?

Cadeia neles...

O reitor vende educação

E que não tem dinheiro.

Nem serve para ser gari , pois exigem o fundamental...

Vender .Trocar .Não mudou nada .

Continuamos a mendigar por tudo .

Do amor à sabedoria ...

Como não ser triste vendo a orquestra tocar, se nem sabemos quem

Manipula a batuta?

Que mistério existe por trás de tudo .

Não vemos, não sabemos .

Somos loucos então ...

Alienados eternamente neste mundo, o mundo do faz de conta .

Loucos ...e nos numeram ...

Logo nos colocarão chip...

Que mundo é este?

Somos tristes sim, vemos e enxergamos.

Ouvimos e escutamos,

Sorrimos e somos felizes, ou isto é uma cena?

De uma comédia qualquer,

Chamada vida?