Espelho e Sedução

Te julgo, sábio(a) amante do que digo.

E se sabes... condecora-me eremita.

Nos meus versos; o mistério que se escriba

É insano! É veneno! deus mortal!

E aos olhos que pintei com inocência,

só me resta suportar o que não via.

Teu olhar confunde santo/ dia!

O meu tédio, meus amores, bem e mal.

E se pouco cultivei o que não tinha;

Rezo a ti, o pecado que ansiava:

Os castelos...

a amante, a cousa amada...!

Ismael Alves
Enviado por Ismael Alves em 24/03/2009
Reeditado em 24/03/2009
Código do texto: T1503037
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