DESESPERADO
Depois da porta
Vivo entediado
Enterrado até o pescoço
Escravo do bem e do mal
Com vários compromissos vazios
E dívidas por todo lugar
Não bebo
Não fumo
Não jogo
Apenas choro como criança
Nesta vida de poeta
Não tenho nada
Tudo deu errado
Não cresci apenas envelheci
Abandonei os sonhos da meia-idade
No meio da avenida Inajá de Souza
A realidade é um pesadelo
Auto-imposto
Delírios da meia noite
A televisão sempre ligada
A luz da sala acesa
A janela fechada
As vezes converso com a polícia
Sou denunciado por violência
A Maria da Penha me persegue
Sou uma vítima do teatro de quatro paredes
Desesperado
Depois da porta
Vivo entediado
Enterrado até o pescoço
Depois da porta
Vivo entediado
Enterrado até o pescoço
Escravo do bem e do mal
Com vários compromissos vazios
E dívidas por todo lugar
Não bebo
Não fumo
Não jogo
Apenas choro como criança
Nesta vida de poeta
Não tenho nada
Tudo deu errado
Não cresci apenas envelheci
Abandonei os sonhos da meia-idade
No meio da avenida Inajá de Souza
A realidade é um pesadelo
Auto-imposto
Delírios da meia noite
A televisão sempre ligada
A luz da sala acesa
A janela fechada
As vezes converso com a polícia
Sou denunciado por violência
A Maria da Penha me persegue
Sou uma vítima do teatro de quatro paredes
Desesperado
Depois da porta
Vivo entediado
Enterrado até o pescoço