Durante uma tarde chuvosa
Entre os silêncios e pausas da mente,
Da língua,
Que encontrei a dor estranha do não vivido.
Foi por entre as memórias empoeiradas,
Que escondi o arrependimento de não lhe ter,
De não me permitir tê-lo.
Através do frio que se intensificava no meu íntimo,
Nas veias inquietas do meu ser,
Que, por um segundo, resolvi pensar
No que jurei ter esquecido.
Senti um peso estranho, tremendo;
Uma angústia calada e sentida.
Tanto faz que não lhe veja.
Tanto faz que não lhe enfrente.
Permito-me idolatrar minha dor só mais uma vez,
E por instantes,
Apenas instantes.
Recoloco as mágoas dos dias não saboreados,
Das lembranças inexistentes,
Naquele baú mental.
Arquivo.
Finjo que não mais me afetam.
Quem sabe um dia,
Destes ensolarados,
Meu teatro transforme-se em verdade.
Entre os silêncios e pausas da mente,
Da língua,
Que encontrei a dor estranha do não vivido.
Foi por entre as memórias empoeiradas,
Que escondi o arrependimento de não lhe ter,
De não me permitir tê-lo.
Através do frio que se intensificava no meu íntimo,
Nas veias inquietas do meu ser,
Que, por um segundo, resolvi pensar
No que jurei ter esquecido.
Senti um peso estranho, tremendo;
Uma angústia calada e sentida.
Tanto faz que não lhe veja.
Tanto faz que não lhe enfrente.
Permito-me idolatrar minha dor só mais uma vez,
E por instantes,
Apenas instantes.
Recoloco as mágoas dos dias não saboreados,
Das lembranças inexistentes,
Naquele baú mental.
Arquivo.
Finjo que não mais me afetam.
Quem sabe um dia,
Destes ensolarados,
Meu teatro transforme-se em verdade.