Cais Dos teus Olhos

Fictícias são essas pérolas turvas

Que à noite procuro e não acho

Triste é a lágrima correndo pelo meu rosto

Estúpida e solitária lágrima.

Esses cais perdidos

Esses cais neblinados

Esses cais sentidos

Esses cais amados.

Perdidos por mim

Neblinados por ti

Sentidos por nós

Amados por alguém.

Esses cais que aos ver me apaixonei

Onde em vários momentos me fixei

E aos achá-los, neles fiquei

Por muito tempo chorei.

Ah, esses cais dos teus olhos

Esses teus olhos que são cais,

Nas suas águas imergi

Depois que deles saltei

Nas suas águas, por sorte não morri

Ao lembrar o quanto te amei

Nesses teus olhos que são cais

Nesses cais dos teus olhos.

(Rogério William, 05 de junho de 2002).

Poeta das ilusões
Enviado por Poeta das ilusões em 01/05/2009
Reeditado em 15/12/2018
Código do texto: T1570125
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.