Cemitério
Dia que se passa
Nas folhigens do crepúsculo solar
Tortuosos dilemas fortes
Pensamentos Fúnebres ao luar.
Vultos de uma triste madrugada
A noite triste e melancólica
Sombras e rosas rubroescarlate
Arcanjo negro da morte.
E foi-se o brilho Fúnebre
Na face pálida e sombria
D´alma decadente e solitária
Sinistra, inválida e perdida.
Neste ermo penitente e sombrio
Por Catacumbas e lápides
Vagará a alma triste e desnorteada
Pelo cemitério deserto e frio.
(Rogério William, 29 de setembro de 2003).