Cemitério

Dia que se passa

Nas folhigens do crepúsculo solar

Tortuosos dilemas fortes

Pensamentos Fúnebres ao luar.

Vultos de uma triste madrugada

A noite triste e melancólica

Sombras e rosas rubroescarlate

Arcanjo negro da morte.

E foi-se o brilho Fúnebre

Na face pálida e sombria

D´alma decadente e solitária

Sinistra, inválida e perdida.

Neste ermo penitente e sombrio

Por Catacumbas e lápides

Vagará a alma triste e desnorteada

Pelo cemitério deserto e frio.

(Rogério William, 29 de setembro de 2003).

Poeta das ilusões
Enviado por Poeta das ilusões em 02/05/2009
Reeditado em 02/08/2021
Código do texto: T1571779
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.