AMOR PERDIDO

Amei em tempos idos,

Tempos vividos, tempos perdidos,

Em que la se vão.

Alguém que tanto eu amava

Fingindo para mim,

Traiu meu coração.

Talvez tivesse razão

Eu era pobre,

Não podia dar-lhe o luxo nobre

Que tanto desejava.

Acostumada aos festins

Esquecia sempre de mim,

O único que lhe adorava.

Mas a vida é mesmo assim,

Nem sempre os que começam

Chegam ao fim,

Pela força cruel do destino.

Que culpa tenho eu

De não ser rico com traços finos

E ter nascido plebeu?

Depois que tudo aconteceu,

Não acredito mais no amor

Nem na amizade pura,

Diga que quiser que seja loucura,

Mais só acredito em Deus.

Jose Augusto Cavalcante
Enviado por Jose Augusto Cavalcante em 18/05/2009
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