Uma flor chamada desistência

Pensativo, negativo e explosivo caminha óh alma errante... na mente morte, projetos malignos capazes de aniquilar a própria sorte.

Pensa: ”foi tudo vão! O riso, a festa, a letra... nada disto presta!

Pois do que vale o bom e o belo se fantasmas me assolam dizendo que sou incapaz?!”

Pobre falaz!

Sem dilema, sem escolha, sem emblema!

Desiste da vida tal como a flor, que de manhã abre bela, e logo cai. Tal é o suicida, pensando o salto para a morte resolver suas questões...

Tal flor que brota de manhã na matinal, mas murcha e cai no crepúsculo final.

Beto Lisboa
Enviado por Beto Lisboa em 07/06/2009
Código do texto: T1636049