Meus pés estão fincados no chão dos meus abismos.

Encontro-me ao tempo, e vejo em minha memória lembranças do distante dia que foi meu, em pensamentos perdidos...

Parece, loucura profunda e colossal insanidade, vivida e removida em mim.

Ainda em pé permaneço vazia na noite escura, pontos luminosos sobre minha cabeça envolve-me num manto, entre o escuro e a luz, sou dia!

Permaneço em pé diante de ti...

Que não vê meus olhos alucinadamente encantados, por querer-te além do sol que aquece meu dia.

Atormento-me em divagações, memórias...

Ainda em pé fraquejo-me por momentos infinitos e aos teus pés permaneço desconhecida e invisível.