Martírios de minha alma


Sangra minha alma
Arrebentando feridas na pele
A dor abre caminho procurando lugar pra sair
Sufoca o meu peito
Para me o coração
Desilusão...
Por saber que não existe amor sem fim
Soluça minha alma, dor falando.

Suspira meu espírito
Pelo derradeiro final
Amanhecem os dias
No clarear a aurora,
As trevas tomam conta do sol
Alma que no escuro fica
Soluçando no amargor mente enlouquecida
Busca alivio sem guarida
Encontra o punhal enterrado na dor
Martírio sem igual não existe
Nem poderia imaginar
O doce transforma em fel
Meus olhos já não dormem
Tentando te encontrar
Talvez um dia se lembre
Sinta dor igual
De desprezar quem te ama
Nunca houve amor igual
Quando beijava seu corpo
Era sacrário, meu tesouro.
Agora não encontro sossego
Sem ter você para adorar
Partiu e me deixou soluçando
Ansiando findar a vida
Já não tenho mais ardor
Nem quero morar nesta vida
Sentindo tanta dor,
morrer sem você.
Não poderei renascer.
Acabou é o final
Martírios de minha alma
que se reveste da mortalha descomunal