a dor da saudade

Essa dor que me dói

Feito mil ferroadas

Que corta afiada

Esse peito que chora

Que ontem sorria

Feliz e contente

Sonhava inocente

Ser feliz outrora

Que pobre poeta

Sonhava menino

Que num desatino

Perdeu o sorriso

E agora sozinho

Soluça de noite

Sentindo o açoite

Da morte tinindo

Um sonho que morre

Uma lagrima cai

Do peito não sai

O grito calado

Poeta inocente

Paixão desmedida

Pra sempre na vida

Soluça calado