Esquecê-la
As recusas de uma mulher são como punhais.
Mesmo quando ela deixa claro suas intenções.
As esperanças que se alimentam de presságios,
por vezes, cobram de mim tantos ágios,
mais caros que minhas suposições.
E essa mulher que aprendeu a ferir e agora nega,
renega seu sentimento e aquilo o que fomos antes,
decerto vive com outro de outros instantes
aquele, que se propôs mantê-la.
Sabendo eu o que penso saber,
lutarei duramente e sei que hei de vencer
as lembranças de tudo o que vivemos um dia,
cada prazer, cada vaga alegria,
e assim, finalmente, poder esquecê-la...