Com outro coração
Revela às lagrimas a dor de tua consciência.
Não serei eu a perdoar-te ou dar-te qualquer penitência.
Sabidas, tuas descidas escureceram todo o caminho.
Sozinho, no vão das passagens, vislumbrei miragens,
imaginei teu carinho.
E o que se foi, perdido se encontra,
em algum lugar, bem distante.
E o que vivemos não mais será,
hoje vejo tua alma, vaidosa e arrogante.
Impasses que jamais contestarei,
preferindo abandoná-los ao que chamam destino.
Outros caminhos, certamente, trilharei,
e aquele amor, que um dia eu dei,
terá um coração mais livre e libertino!