Teatro da Existência

Pintamos telas de nossas vidas.
Com as aquarelas do tempo.
Cores vibrantes ou apagadas.
Algumas já amareladas.
Cantamos as mais altas notas.
Na mais bela sinfonia.
Cantos de dor ou euforia.
Somos atores...somos atrizes.
Em momentos tristes ou felizes.
No teatro da existência.
E quando se findam nossos dias.
Na madrugada do viver.
As telas descoram.
As vozes se calam.
As cortinas se fecham.

Pincel caído...Silêncio sem eco...Palco vazio.

Partimos sem aplausos !






Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 04/07/2009
Reeditado em 05/09/2009
Código do texto: T1681781
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