Doce ignorância

Doce ignorância

Hoje, agora o que faço?

Você simplesmente me ignora

Parte para longe e vai embora

E fico perdida seguindo seus passos

Ontem escrevi um poema

De frases tão pequenas

Que diziam quanto forte era

O amor que trago no peito há décadas

Mas nenhum suplicio e grito

Ira fazer com que goste de mim

Pois quando amamos não forçamos

E sim conquistando dia pós dia

Eu, um pequeno ser de alma pura

Posso amá-lo com todo fervor do meu coração?

Posso sentir seus lábios juntos aos meus

Ou poderei morrer na ignorância de um sentimento?

Não há respostas para as minhas perguntas

Não nada para mim sem importância

O que me resta agora é esperar para amar

Ou viver na solidão eterna da sua espera.