Periferia

Quisera que minhas palavras flagrassem meu íntimo.

Novamente posto a periferia de seu afeto.

Desprovido da perspectivas do seu toque, não ordeno raciocínios.

O sono, fome, vontade qualquer não é tão presente como as dúvidas de palavras suas.

Não falo das negativas, ou o silêncio a cada apelo meu.

Rememoro todas as vezes que disseste que me amava.

Quero ao menos creditar verdade no que vivi.

Mitigando a desventura que me assola.

Desilusões são, para meus sentimentos, tão constantes que me surpreendem ainda me importar.

Amanhece mais um dia e novamente perdido de significado apenas desejo a noite.

Impertinentes memórias sua forçam sorrisos, cada vez menos naturais.

Não peço para acelerar o tempo, apenas rogo fim desse tempo seu em minha vida.

Vinícius Vanir Venturini
Enviado por Vinícius Vanir Venturini em 12/07/2009
Reeditado em 12/09/2009
Código do texto: T1695042
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