IRREFLEXÃO

Sinto-me, como quem perdeu o siso!

Estou tresvariante

dentro da concepção

que me leva a crer nos outros!

Torno-me escravo da dor...

bebo o amargor que

escorre dos atos

que afugentam a alegria!

É...

mas,

aos poucos o amor vai morrendo,

vão sendo relaxados os ânimos

e a fé vai-se apagando

para dar lugar ao vazio!

Não darei mais valor

à irreflexão cotidiana!

Viverei em mim mesmo,

não cogitarei de ninguém

para me atordoar a visão!

Assim,

não serei mais repelido

ou rejeitado no ato

que complementa a beleza

íntima dos seres,

porque não me enfraquecerei

em suposições e amorosidades

não recambiadas!

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Zecar
Enviado por Zecar em 18/05/2005
Reeditado em 01/07/2016
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