Mil Contas que Devo a Deus

Eu vejo a humanidade

Andando na contramão;

Farsas, trapaças, traição,

Negação a caridade

Vivem a praticar maldade

Nos tolos costumes seus

Me apego aos valores meus

E dizem que estou errando

Eu penso que estou pagando

Mil contas que devo a Deus

As ruas pegando fogo

O mundo está um buraco

E a força de um estado fraco

Toda vez entra no jogo

Ninguém escuta o meu rogo,

Poucos vêem meu adeus

A fumaça dos pneus

Segue a todos sufocando

Eu penso que estou pagando

Mil contas que devo a Deus

Inspirado no grande Louro Branco

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 10/09/2009
Reeditado em 26/01/2010
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