Tua falta

13/12/2004

Porque não vieste hoje a labuta

Sinto tanta falta quando ausente

Não me dás o prazer da disputa

E motivos para ainda ser crente

Quando versos teu ouvido escuta

Tenho a impressão que sou gente

Portanto minha Diva não discuta

Nem duvide de um amor inocente.

Mas amanhã cedo quando de novo

O cálice do teu semblante num sorvo

De um trago só, sem engasgo eu beber.

Passarei o resto do dia embriagado

Bêbado, ébrio, doido, abobalhado

Possuindo o que nunca haverei de ter.