Direito a dizer não!

Não mais me lembro

do fato consumado,

das fotos apagadas, no laudo

do registro cadavérico (ocultado)

Foram tantas as barbáries

Crimes, injúrias, torturas em séries

Que já não sei

A quantas imobilizado presenciei

Estou farto de guardar lembranças,

De um tempo sem esperanças

E de aturar as pessoas

que vivem de recortes...

AjAraújo, o poeta humanista.