FILHO DA VIOLÊNCIA
Do amor descrente,
descobre muito cedo
que a felicidade não lhe pertence.
Refém do medo,
aprisionado, tolhido, violentado!
Nunca conheceu o carinho,
admira a beleza da flor
mas só percebe seus espinhos.
Não lhe apresentaram o amor!
Da árvore que o gerou
é folha desgarrada.
Só, em seus anseios
traz no olhar, tristeza e dor.
Não entende o porquê
de tanto descaso,
sempre se esconde
num mundo só seu,
encolhe-se em segredos,
hoje seu corpo doeu!
Fugindo de um real mundo
descobre na fantasia,
um recanto não imundo.
No olhar o pranto,
alma infantil sem alegria
chora o desencanto,
no encontro com o desamor,
sofre com a omissão da não querência.
Anjo de asas quebradas
coração campo minado,
mãos sempre atadas.
Em pensamentos pede clemência,
olhe por mim ÓH MEU SENHOR!
Sou o indefeso, pobre e infeliz
FILHO DA VIOLÊNCIA,
concebido por quem nunca me quis!
15/04/07
Do amor descrente,
descobre muito cedo
que a felicidade não lhe pertence.
Refém do medo,
aprisionado, tolhido, violentado!
Nunca conheceu o carinho,
admira a beleza da flor
mas só percebe seus espinhos.
Não lhe apresentaram o amor!
Da árvore que o gerou
é folha desgarrada.
Só, em seus anseios
traz no olhar, tristeza e dor.
Não entende o porquê
de tanto descaso,
sempre se esconde
num mundo só seu,
encolhe-se em segredos,
hoje seu corpo doeu!
Fugindo de um real mundo
descobre na fantasia,
um recanto não imundo.
No olhar o pranto,
alma infantil sem alegria
chora o desencanto,
no encontro com o desamor,
sofre com a omissão da não querência.
Anjo de asas quebradas
coração campo minado,
mãos sempre atadas.
Em pensamentos pede clemência,
olhe por mim ÓH MEU SENHOR!
Sou o indefeso, pobre e infeliz
FILHO DA VIOLÊNCIA,
concebido por quem nunca me quis!
15/04/07