ILUDIDO


São tantas máscaras
seu rosto cobrindo,
camuflando mentiras,
emoções e sentimentos.
Sempre fugindo, fingindo...

Ilusões e sonhos fugazes,
cego segue adiante, vivendo
em meio às falsidades,
feliz, iludido, sorrindo...
E nesta insana letargia,
essência pura morrendo!

Pensa hoje ser o senhor
absoluto do tempo
e dono das verdades,
repudia de vez o meu amor
num mundo tolo de vaidades.

Nesta vida tudo passa
e esta sua utopia acabará,
sei que a frustração vai doer
e a solidão o olhar embaça.
Afoito, queria a liberdade,
sem ter a sabedoria de viver!

Um alto preço irá pagar...
Minha paz eu reencontrei,
não me peça para voltar;
suas lembranças já apaguei!,
até uma última furtiva lágrima sequei!



12/08/2009

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 18/10/2009
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