NO BALANÇO DAS HORAS
Luz morta...
Finda o dia,
noite que adentra
lenta e fria.
Escuridão sem tom,
silêncio...Nostalgia.
Desencanto descortina
a solidão que domina.
Vento gélido que sopra no rosto
saudade e desgosto.
Coração na contramão,
navegando sempre no lado oposto.
Sonhos desgastados, rotos...
Imagens que se distorcem
e se contorcem
em fantasias ilusórias
que deslumbrada,
guardei na memória.
A esperança esmorece
quando o dia escurece...
Na despedida da luz
cujo brilho ilude o vazio,
o corpo absorve o breu,
recolhe-se, encolhe...
Mulambo do que fui outrora,
minh'alma se queda e chora
no constante balanço das horas.
01/07/2006
Luz morta...
Finda o dia,
noite que adentra
lenta e fria.
Escuridão sem tom,
silêncio...Nostalgia.
Desencanto descortina
a solidão que domina.
Vento gélido que sopra no rosto
saudade e desgosto.
Coração na contramão,
navegando sempre no lado oposto.
Sonhos desgastados, rotos...
Imagens que se distorcem
e se contorcem
em fantasias ilusórias
que deslumbrada,
guardei na memória.
A esperança esmorece
quando o dia escurece...
Na despedida da luz
cujo brilho ilude o vazio,
o corpo absorve o breu,
recolhe-se, encolhe...
Mulambo do que fui outrora,
minh'alma se queda e chora
no constante balanço das horas.
01/07/2006