SILÊNCIO FINAL
Trapezista do instável picadeiro da vida
eleva-se, chega ao ponto mais alto.
no parapeito deposita as dores sentidas
e observa o inerte e distante asfalto.
Ironia ou não, sempre desejou voar!
De repente, tudo fica tão insignificante...
No olhar, o cansaço de não mais sonhar,
deitando em terra fria emoções dissonantes.
Abstratos sentimentos no sono do fracasso.
Ao longe, o mosaico invisível do concreto,
oferecendo seus braços forjados em aço;
aceita o abraço, num desejo tão secreto!
Alma em estilhaços, ao silêncio final se lança...
Voa um corpo há muito morto, vagante incerto,
acredita ir afinal, ao encontro da luz mansa...
20/08/2007
Trapezista do instável picadeiro da vida
eleva-se, chega ao ponto mais alto.
no parapeito deposita as dores sentidas
e observa o inerte e distante asfalto.
Ironia ou não, sempre desejou voar!
De repente, tudo fica tão insignificante...
No olhar, o cansaço de não mais sonhar,
deitando em terra fria emoções dissonantes.
Abstratos sentimentos no sono do fracasso.
Ao longe, o mosaico invisível do concreto,
oferecendo seus braços forjados em aço;
aceita o abraço, num desejo tão secreto!
Alma em estilhaços, ao silêncio final se lança...
Voa um corpo há muito morto, vagante incerto,
acredita ir afinal, ao encontro da luz mansa...
20/08/2007