Meu Lamento...
É triste, e minha queixa é doída
Que molesta, a aberta ferida
Por nao ver, nem achar, a saída
Na garganta, trago um nó
Nao ouço, e nao digo mais nada
Assim, me faço calada
No rosto, escorre a lágrima
Que sangra, ao descer da chibata
Devagar, pouco a pouco me mata
Sofrimento meu, de mãe, e mulher
Que sofro, e nem mesmo rejeito
Comodista me faço, nao percebo e aceito
Meu canto, já foi um alento
Meu colo, descanso e paz
Agora, um pranto se faz
Amei, profundamente á todos
Me doei me entreguei, recebi quase nada
Feliz?? nao fui e nao sou, nem tao pouco, me fiz ser amada...
Helena (29/11/2009)