QUANDO AVES...
Um dia fomos aves,
brincávamos no infinito...
Olhar sempre extasiado
com as nuances suaves.
Lá de cima,bem do alto
o mundo era muito mais bonito!
Asas abertas
qual leque misterioso,
voávamos por terras incertas
num tempo glorioso,
a felicidade era morada certa!
Quando aves,
ocupávamos o azul espaço
liberdade conquistada
a duras penas;
distante do disfarce,
da frieza do homem
e seu coração de aço!
No pensamento
o fluir do sonho dourado,
nascentes de emoção
jorrando no coração alado.
Pegos de surpresa
na gaiola do tempo,
fim do alvedrio, fácil presa
nas garras do contratempo!
Chão frio, silêncio...
Calou-se o canto,
na prisão de grades
só vazio e desencanto...
Podaram nossas asas,
acorrentaram nossos passos,
distanciaram nossas almas.
Desataram os laços
que o prendiam à mim!
Quando aves,
não era assim...
28/03/2007
Um dia fomos aves,
brincávamos no infinito...
Olhar sempre extasiado
com as nuances suaves.
Lá de cima,bem do alto
o mundo era muito mais bonito!
Asas abertas
qual leque misterioso,
voávamos por terras incertas
num tempo glorioso,
a felicidade era morada certa!
Quando aves,
ocupávamos o azul espaço
liberdade conquistada
a duras penas;
distante do disfarce,
da frieza do homem
e seu coração de aço!
No pensamento
o fluir do sonho dourado,
nascentes de emoção
jorrando no coração alado.
Pegos de surpresa
na gaiola do tempo,
fim do alvedrio, fácil presa
nas garras do contratempo!
Chão frio, silêncio...
Calou-se o canto,
na prisão de grades
só vazio e desencanto...
Podaram nossas asas,
acorrentaram nossos passos,
distanciaram nossas almas.
Desataram os laços
que o prendiam à mim!
Quando aves,
não era assim...
28/03/2007