Amigos ou Parasitas?

Naquele mundo ninguém é amigo,

Cada um cuida de si,

Cada um tem um “que” de lunático,

Jamais dizem que “não sabem”,

Fingem saber aquilo que desconhecem,

Agarram-se nos outros como víboras parasitas,

Sugam e sugam para extraírem o que não sabem,

Amanhã estarão lá,

Como conseguiram?

Hospedaram-se nos outros como plantas parasitas,

Com certeza o outro serviu de ponte ou até mesmo de escada,

Quão normal isto é,

Com que assiduidade isto acontece...

A hipócrita se faz de lunática,

Passa despercebida continua a sua jornada parasita,

Em nada contribui,

Finge-se de amiga hora com esta,

Hora com aquela,

Não importa o antagonismo entre aquela e esta,

O que vale é a sua ascensão,

Vale pender para o lado que está ascendendo veloz,

Mal sabe que está sendo analisada,

Que ambiente é esse?

Hoje é entendível (será que esse vocabulário existe?)...

...Quantas pessoas estão lá,

Comemorando... O quê?

A formatura, o emprego ou o cargo...

E não sabem nem ao menos falar...

Mas no fundo,

Bem lá no fundo,

Essas pessoas ao colocarem a cabeça no travesseiro,

Sentirão que jamais conseguiriam,

Se não fosse o hospedeiro...

Patrícia P Ventura
Enviado por Patrícia P Ventura em 11/12/2009
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