VESTINDO O ADEUS
Madrugada sempre fria...
Numa poesia vazia
brotam rimas desconexas,
o sonho envelheceu...
Versos quebrados, sem estesia,
saudades fazendo folia
na pele calada,
olhos nos olhos do breu...
Poemas volitam sem rumo,
perdido é o cais, o prumo.
No solar desabitado da solidão
a ilusão do ser escureceu...
Um corpo se veste em adeus
na ironia dos lábios teus...
Nostalgia à alma invade
e aborta o amor, a razão venceu!
Lágrima presa que não desce,
olhar que em afasia conhece
as estações de invernias,
primavera nunca mais floresceu...
23/12/2009
Madrugada sempre fria...
Numa poesia vazia
brotam rimas desconexas,
o sonho envelheceu...
Versos quebrados, sem estesia,
saudades fazendo folia
na pele calada,
olhos nos olhos do breu...
Poemas volitam sem rumo,
perdido é o cais, o prumo.
No solar desabitado da solidão
a ilusão do ser escureceu...
Um corpo se veste em adeus
na ironia dos lábios teus...
Nostalgia à alma invade
e aborta o amor, a razão venceu!
Lágrima presa que não desce,
olhar que em afasia conhece
as estações de invernias,
primavera nunca mais floresceu...
23/12/2009