Deixe-me

Não faça promessas,
Nem preencha vazios
Com palavras que não se cumprirão.
Preciso viver a solidão
Que meu coração
Anda perdido...
Pedindo...
Tão minha...
Por não querer viver
Nem uma só decepção.
Aprendi a temer essa forma de amar.
Deveria ter escutado a razão
Não permitindo sua presença
Em minha vida.
O que posso lhe dar
Se esperanças perdi?
Não me faça sonhar de novo.
Quero na quietude dos pensamentos
Que hoje me rodeiam
Bastar-me no amor que ainda vive
Não há verdades nas palavras.
O amor,
Aquele que desejei,
De tão simples,
Não será possível
Não perderás a vida
Com a minha ausência
Deixarás de viver.
Não haverá encontro,
Nem espera...
Só lembrança...
O que poderia ter sido?