Exílio de mim mesmo

Derrepente tanto amor sem esperar volta, em vão

desenhe estrelas já que hoje o céu não está próprio

Sobe meu leito invade meus sonhos mastiga meu pão

Me faz sentir vivo usa e abusa sem compaixão

Tomo seu amor até a última gota deixando à no vazio

Que se espalha nos momentos em que você não está aqui

E que faz as flores terem mais cores e mais perfumes ao escurecer do que ao amanhecer

Seus ombros são meus abrigos e sua boca é meu conforto

Pensar que hoje você não vem é pensar que hoje não existiu

É ver uma flor morrer afogada em um deserto de amarguras

Ver um mar de angústias talvez em uma pintura que o pó encobriu

Você tem que ir mesmo sem querer partir

Pois é minha pena amor te ter a noite e te perder pro dia

Todo dia é dia ganhar e perder

Roleta-russa de prazer

Vou esperar q o gelo derreta e que a grama cresça

Vou tentar ver a noite como mais um dia que amanheça

E assim cada dia vou tentar viver

Esperando você

Quase sem querer

Luke
Enviado por Luke em 07/08/2006
Código do texto: T210833