DESESPERANDO...
Do meu corpo foge minh’alma,
No desespero, ressequida e bandonada
Neste labirinto de solidão
Que não se acaba!...
Esvaziando esperanças,
Soterrando meus sonhos,
Num pântano de medo,
Sem princípio, fim, sequer meio!
Receios e dores infindas...
Há nuvens em meus olhos,
Tempestade a vista
A alagar meus confins
Sem saída...
Há tanta perdição neste caminho
Inexplicavelmente indeterminado,
De signos enigmáticos,
Uma história sem final pra se ver.