ADEUS

Acredito em palavras.

Conjecturo planos, sonhos e até mesmo o amanhã.

Sempre me perco no meu opróbrio destino,

Pois meu ser oscila fremente um amor a qual nunca existiu.

Queria poder congelar meu coração em virtude de meu sofrer,

Esfriar a mim mesmo em relação ao meu querer

E somente viver o que há de se viver.

A auto-piedade consome a meu cerne

E ao longo de perspectivas caídas ao chão

Quero somente que essa dor se parca no vão de minha solidão.

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 11/03/2010
Reeditado em 07/10/2012
Código do texto: T2133050
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