ADEUS
Acredito em palavras.
Conjecturo planos, sonhos e até mesmo o amanhã.
Sempre me perco no meu opróbrio destino,
Pois meu ser oscila fremente um amor a qual nunca existiu.
Queria poder congelar meu coração em virtude de meu sofrer,
Esfriar a mim mesmo em relação ao meu querer
E somente viver o que há de se viver.
A auto-piedade consome a meu cerne
E ao longo de perspectivas caídas ao chão
Quero somente que essa dor se parca no vão de minha solidão.
Fernando L. Oliveira