Prenda-me nos braços

Pesadelo alado

Renege o céu de onde vem

E que por safadeza , adora

Descole um pedaco de sombra

Perdido no ocaso e rejuveneça

Mas não pare agora

A carne sente o peso da desesperança

Prega o meu sorriso de prostituta

Na face da memória baixa

Enterra o medo

No fundo de lençois coloridos

Prenda-me nos braços de voar

Esqueça-me

outubro 2005

carlos assis
Enviado por carlos assis em 05/04/2010
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