Prenda-me nos braços
Pesadelo alado
Renege o céu de onde vem
E que por safadeza , adora
Descole um pedaco de sombra
Perdido no ocaso e rejuveneça
Mas não pare agora
A carne sente o peso da desesperança
Prega o meu sorriso de prostituta
Na face da memória baixa
Enterra o medo
No fundo de lençois coloridos
Prenda-me nos braços de voar
Esqueça-me
outubro 2005