Fria como um espelho

as vezes , o possível

e o que era dificil

agora jamais

mergulho sem estar

o corpo de um homem

não carrega vida

vendi a alma para a poesia

e um brilho

voltou aos olhos

nenhuma palavra salva

o deserto cresce

de dentro para fora

se cansa não agrada

noite insana

ar abafado

por que não se cala

não se alimenta

pois tudo vem e tudo parte

na paz dos infernos

queria ter mais azul

todos anjos são cegos

novembro 2005

carlos assis
Enviado por carlos assis em 05/04/2010
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